Solitário no calar da noite, cá estou.
Eis que ponho-me a pensar, a recordar velhos momentos.
Momentos felizes, que fazem as lágrimas caírem,
momentos tristes, aos quais as lágrimas não se contêm.
Como ei eu de contê-las,
se nelas estão o verdadeiro sentimento.
Se nessas pobres gotas debatem-se a essência do humano,
não há como prendê-las.
Nas lágrimas que agora correm por minha face
vejo o amor em confronto com o ódio,
a humildade luta contra o orgulho, dilacerando meus feitos.
Não sou nada sem meu orgulho, nada.
Orgulho-me de ter odiado,
orgulho-me de ter errado,
e também por ter amado.
Pois foi odiando que eu errei,
foi errando que amei,
e foi amando que eu senti,
foi amando que eu vivi.
E.N.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Estou só!
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Um comentário:
Olá! Obrigada pela visita e estás autorizado a seguir meus pensamentos sempre que quiseres ;) O que escrevestes é ótimo! Acho que vou começar a dar umas passadinhas por aqui diariamente e teu blog também é ótimoooo!
Beijo pra ti, nos falamos em breve.
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